O câncer no rim é considerado o oitavo tipo de tumor na lista dos mais frequentes e atinge principalmente homens, com uma idade média de 64 anos. Estima-se que, nos Estados Unidos, 73 mil pessoas terão o diagnóstico da doença em 2019. A boa notícia é que ele costuma acometer apenas um dos rins, e é possível viver normalmente apenas com um dos órgãos, em uma eventual remoção.

Segundo o urologista do Hospital São Vicente, Dr. André Matos de Oliveira, entre os fatores de risco estão o tabagismo, a obesidade e o excesso de dieta com gordura. “Na fase inicial, ele geralmente é assintomático, podendo ser diagnosticado por exames de imagem rotineiros. Em apenas 10% dos casos ocorre dor na região lombar e sangramento urinário. Em poucas situações é possível palpar o tumor durante o exame médico”, explica.

Com relação ao tratamento, quando é um tumor pequeno, com tamanho menor do que 4 centímetros, é possível fazer a remoção apenas da área afetada, inclusive com cirurgias minimamente invasivas como a laparoscopia. “Já em tumores maiores que 7 centímetros ou em localização desfavorável, é preferível remover o rim. Estimativas mostram que após cinco anos da realização da cirurgia, ¾ dos pacientes estão vivos. Apenas em casos avançados e de metástase é que o controle é feito de forma medicamentosa”, finaliza o cirurgião.