O alerta é do Dr. Marciano Anghinoni, oncologista do Hospital São Vicente

Em um pequeno intervalo de tempo o Brasil perdeu dois “gigantes” do esporte. Os jogadores Pelé (29 de dezembro), e Roberto Dinamite, no último domingo, 8. Ambos tinham em comum, além do fato de serem craques, um tipo de câncer recorrente: o de intestino (ou de cólon).

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que, a cada ano, são registrados no Brasil mais de 34 mil novos casos de câncer colorretal, dos quais cerca de 15 mil evoluem para óbito. Ao todo, são 16.660 tumores no sexo masculino; e 17.620 no sexo feminino.

O Dr. Marciano Anghinoni, médico oncologista membro do Hospital São Vicente, situado em Curitiba, explica que o câncer do intestino grosso inclui os tumores do cólon (maior porção do intestino grosso) e do reto (porção final do intestino grosso), por isso também é chamado câncer colorretal.

Grande parte desses tumores, de acordo com o médico, se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que aparecem na camada interna do intestino e que podem ser removidas por colonoscopia.

Fatores de risco
Idade acima de 50 anos, obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de carnes processadas (embutidos em geral, bacon, carne seca etc.), familiares com a doença, antecedentes de pólipos no intestino, tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas são alguns fatores de risco para a doença.

Sintomas
Os sintomas dos tumores de cólon são sangue nas fezes, dor na região anal, cólicas ou dores abdominais, anemia, fraqueza, perda de peso inexplicável e alterações do hábito intestinal, como diarreia intensa, vontade de vomitar e urgência para evacuar ou constipação. O seu diagnóstico se dá a partir do exame físico, incluindo o proctológico, a colonoscopia, exames de sangue e exames de imagem, como a tomografia.

Tratamentos
O Dr. Marciano informa que existem diversas formas de tratamento do câncer colorretal. O primeiro e um dos mais importantes passos é o diagnóstico precoce. Em seguida, o médico avalia quais os procedimentos mais adequados, que podem incluir a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. “Portanto a mensagem de alerta é que esse tipo de câncer pode ser prevenido com a adoção de bons hábitos alimentares e outras mudanças comportamentais, como evitar o tabagismo, restringir o consumo de álcool e tratar a obesidade”, reforça.

Sobre o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF
O Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, formado pelo Hospital São Vicente Curitiba, fundado em 1939, e pelo Hospital São Vicente CIC, inaugurado em 1973, atende a diversas especialidades, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento humanizado. Referência em transplantes de fígado e rim e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, desde 2002 o Grupo é mantido pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).

O Hospital São Vicente Curitiba é um hospital geral de alta complexidade. Em uma estrutura moderna, conta com pronto-atendimento, centros médico, cirúrgico e de exames, UTI, unidades de internação e centro de especialidades. Possui o selo de certificação intermediária de transplantes hepático e renal da Central Estadual de Transplantes do Paraná e seu programa de Residência Médica é credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.